Demutran, Guarda Municipal, URBS e Polícia Militar tiveram por objetivo a segurança no trânsito e o combate ao transporte clandestino (Foto: Silvio Ramos/PMSJP)
Uma operação em conjunto entre Demutran, Guarda Municipal, URBS e Polícia Militar foi realizada na manhã de segunda-feira (10). Na saída do Aeroporto Afonso Pena, os órgãos realizaram blitz que fiscalizou 100 veículos, entre particulares, táxis e vans. A ação busca coibir o transporte irregular e verificar a situação de táxis que circulavam nos arredores da zona aeroportuária.
O contingente formado por agentes municipais e estaduais foi constatou 28 irregularidades. Foram 6 autuações atribuídas pela URBS, referentes à falta de documentação, e 22 por outras irregularidades, como por exemplo, não pagamento de multas. O secretário de Transporte e Trânsito em exercício reafirmou a necessidades de ações do tipo. “Os resultados foram muito efetivos, já que levam mais segurança ao trânsito e aos usuários do transporte em geral”, disse Eduardo Azevedo.
O atual responsável pelo Trânsito ainda explicou o posicionamento da pasta sobre um assunto de grande relevância para a população. Os transportes por plataforma, como o Uber, foram visados na operação por não estarem em consonância com a legalidade. De acordo com o secretário “a postura foi adotada enquanto aguarda-se a regulamentação necessária”. Ele acredita que dessa forma haverá mais igualdade no mercado. “A população já fez a sua escolha por um serviço mais barato. Agora é nosso dever repensar nosso modo de trabalho para que o o taxista, que paga os encargos e tem o treinamento necessário, não seja prejudicado”, finalizou Cláudio Gasparelo foi parado pela operação e teve seu carro fiscalizado. Ele acredita que este tipo de ação “ajuda a garantir que os parâmetros de segurança sejam cumpridos”. Motorista de táxi há sete anos, contou que o processo de regularização foi trabalhoso, mas dá o retorno necessário ao usuário. “Tivemos muitas exigências de documentação e prazo. Renovamos as carteiras e pagamos as taxas exigidas,não acho justo que a gente aceite uma situação tão desigual. Se a população não está contente com o trabalho, apoio que reivindiquem e que até peçam redução na tarifa, mas nós também estamos trabalhando duro”, concluiu Gasparelo.
